Cinco dicas de como prevenir a infecção urinária

Cinco dicas de como prevenir a infecção urinária
Alguns hábitos do dia a dia podem favorecer o surgimento da contaminação

A infecção urinária afeta diretamente os órgãos que compõem o trato urinário, que são os rins, os ureteres, a bexiga e a uretra. Considerada a infecção mais comum do mundo, a condição atinge tanto o público feminino quanto o masculino, mas a taxa de contágio é maior entre as mulheres por uma questão anatômica que as deixa mais propensas à entrada de bactérias: a uretra feminina é mais curta que a masculina, o que significa que o caminho que as bactérias precisam percorrer para chegar à bexiga é menor.

A principal causa da infecção se dá porque as bactérias que invadem e se multiplicam no organismo podem afetar os órgãos do trato urinário. Segundo o dr. Gabriel Campos, urologista da Medcenter, “essa é uma infecção causada pela contaminação da urina por bactérias que existem no próprio organismo, sendo assim, não existe a possibilidade de transmissão intervivos”.

Os sintomas podem variar bastante de pessoa para pessoa, mas existem alguns que são comuns na maioria dos pacientes, como explica o especialista: “Urgência para ir ao banheiro, pouca quantidade de urina, odor e dor são alguns dos principais desconfortos que a infecção urinária causa. Existem casos em que a inflamação está mais avançada e é possível notar pequenas quantidades de sangue na urina.”

A melhor forma de evitar a infecção é a prevenção, por isso trazemos algumas dicas que podem ajudar a impedir o desenvolvimento da doença:

  • não use produtos químicos na região íntima;
  • beba bastante água;
  • tenha cuidado ao se limpar;
  • evite prender o xixi;
  • dê preferência a roupas íntimas de algodão.

A infecção urinária requer intervenção imediata e que a orientação médica seja seguida à risca para que não haja recidiva. “Não é normal ter infecção urinária mais de uma vez por ano; é preciso ficar atento a casos de repetição em curto espaço de tempo, quando é necessário fazer o acompanhamento com um urologista para que seja investigado o motivo da contaminação e iniciado o tratamento adequado de acordo com o diagnóstico”, finaliza o dr. Gabriel.