Pintas e sinais na pele: quando remover?
Entenda qual a relação dessas lesões com o câncer de pele e aprenda a detectar sinais suspeitos
No verão é comum ficarmos mais atentos aos cuidados com a pele, mas essa atenção não deve se restringir ao uso – obrigatório – de protetor solar. Ele é, de fato, essencial para proteger a pele dos danos causados pelo sol, mas é importante também dar atenção a manchas, pintas e sinais já existentes, pois eles podem ser indicativos de câncer de pele. E o mês 12 é dedicado à prevenção dessa doença por meio da campanha Dezembro Laranja, que alerta a população dos riscos do câncer de pele, o mais comum entre os brasileiros.
Segundo a dra. Larissa Caiado, dermatologista da Medcenter, são três os tipos mais comuns de câncer de pele:
- Carcinoma basocelular – é mais frequente e caracterizado como uma mancha avermelhada ou preta, brilhante, com ou sem crosta, que sangra facilmente;
- Carcinoma espinocelular – o segundo tipo mais comum, também costuma ter coloração avermelhada e se parece com machucados ou feridas descamativas ou com verrugas;
- Melanoma – é o tipo menos frequente, no entanto, o mais perigoso, pois apresenta maior risco de metástase. O melanoma se manifesta com uma pinta ou um sinal preto ou acastanhado e também pode sangrar.
“A maioria das pintas, dos sinais e das manchas na pele é benigna, mas é necessário ter atenção e acompanhar se houve alguma mudança em seu formato, coloração e tamanho. Caso se note alguma alteração, é imprescindível buscar a ajuda especializada de uma dermatologista”, explica Larissa.
Segundo a dra. Larissa Caiado, dermatologista da Medcenter, são três os tipos mais comuns de câncer de pele:
- Manchas que coçam, descamam ou sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam.
Mas a grande dúvida que prevalece é: quando remover as manchas e os sinais da pele?
Apenas o médico dermatologista poderá avaliar se a pinta ou o sinal tornou-se um problema, ou seja, quando virou uma lesão maligna ou potencialmente maligna e qual o tratamento mais indicado, entre eles, sua remoção, que pode ser feita em ambulatório, desde que habilitado para tal procedimento.
Segundo a dra. Larissa Caiado, quanto mais cedo forem feitas a detecção e remoção dessas lesões, maiores são as chances de cura, chegando a até 90% quando o câncer de pele é diagnosticado precocemente. E nunca é demais lembrar a importância da prevenção, pois o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele é a exposição excessiva ao sol. Por isso, deve-se evitar pegar sol nos horários com maior incidência de radiação ultravioleta, que é das 10h às 16h, e não deixar de proteger a pele com filtro solar, mesmo em dias nublados ou chuvosos. Assim, é possível aproveitar o verão com saúde.