Conheça as cinco doenças mais comuns da tireoide
É caracterizado pela deficiência de hormônios tireoidianos. A principal causa é a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que ataca as células da tireoide, levando à diminuição da produção dos hormônios. Existem também outras causas relacionadas, como a retirada da glândula tireoide, algumas medicações e doenças na hipófise.
Nesse caso, ocorre uma hiperprodução de hormônios, que acelera o metabolismo. As causas mais comuns são doença de Graves, bócio multinodular tóxico e adenoma tóxico (doença de Plummer). Alguns sintomas que podem estar presentes são: insônia; tremores; perda de peso; sudorese; diarreia; irritabilidade; arritmias e insuficiência cardíaca. Pode levar também a problemas nos olhos, com dor à movimentação, incômodo à incidência de luz e olhos vermelhos e saltados. Existem três formas de tratamento: medicamentos, dose de iodo radioativo e cirurgia (retirada da glândula), cuja necessidade deve ser individualizada e avaliada pelo endocrinologista.
É um conjunto de doenças inflamatórias que afeta a glândula e que pode acontecer em decorrência de diversas infecções virais ou pela intoxicação por determinados remédios, podendo levar à hiper ou hipoatividade da tireoide. O efeito pode ser transitório ou, mais raramente, permanente. Alguns exemplos de causas da doença: tireoidite de Hashimoto; pós-parto; síndrome De Quervain (infecção viral ou infecção bacteriana); a patologia também pode ser induzida por drogas (interferon, lítio e amiodarona).
Cerca de 60% da população tem um nódulo na tireoide identificado durante alguma fase da vida, mas apenas 5% destes poderão se tornar malignos. A detecção precoce, nesse caso, poderá salvar a vida do paciente, por isso, a palpação da tireoide é fundamental. A maioria deles é pequena e não causa sintomas, porém, alguns podem crescer e gerar problema, como dificuldade para engolir.
É a forma maligna do nódulo. É o câncer mais comum da região da cabeça e do pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. A idade comum de aparecimento é de 30 a 50 anos. Costuma ser um tumor pouco agressivo e pode passar despercebido ao longo da vida, pois não causa sintomas. O tratamento consiste em retirada da glândula, terapia com iodo radioativo em casos selecionados e, menos comumente, radioterapia e quimioterapia para os tumores raros e agressivos (5% dos casos). As perspectivas de cura são altas e a taxa de mortalidade é baixa, principalmente quando é detectado de forma precoce.