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Entenda o que são hepatites virais e a importância de se cuidar


Virose
O Plano Estratégico Global para as Hepatites Viras prevê redução de 90% das patologias até 2030
Em 28 de julho é lembrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a gravidade da doença. As variantes de hepatite mais comuns no Brasil são as dos tipos A, B e C. Em relação à incidência da infecção, o vírus da hepatite atinge nove vezes mais pessoas que o vírus da Aids.
“As hepatites virais são patologias que causam lesões inflamatórias no fígado de maneira rápida e podem evoluir para insuficiência hepática ou cronificação da enfermidade. Normalmente, a doença e seus sintomas não duram mais de seis meses, acima disso é sinal de cronificação, o que deverá ser comprovado por meio de investigação laboratorial específica para cada caso”, explica a dra. Monica Giesta, clínica geral na Medcenter.
“Geralmente ocorrem três fases: prodrômica, quando há dores no corpo, febre, náuseas e prostração; posteriormente há a fase ictérica, quando o paciente apresenta o famoso ‘amarelão’ na pele; e, depois de semanas, geralmente 15 dias, há a fase de recuperação ou convalescença”, complementa Monica.
Tipos de hepatite
  • Hepatite A: transmissão fecal-oral; costuma ser de fácil diagnóstico e pouca complicação, sendo avaliada pela sorologia específica; na maioria dos casos a recuperação é total.
  • Hepatite B: transmitida por via sexual ou por meio de objetos cortantes como agulhas contaminadas, costuma ter o mesmo comportamento clínico da hepatite A, porém, ocorre cronificação em 20% dos casos. Observa-se que, em recém-nascidos com a infeção viral adquirida da mãe, as chances de cronificação são maiores.
  • Hepatite C: é transmitida por sangue contaminado e rarissimamente por via sexual. Diferente dos outros tipos, a fase aguda quase não é percebida e a fase crônica evolui por décadas, o que retarda o diagnóstico.
Segundo a dra. Monica, “a maior dificuldade é o diagnóstico precoce da hepatite C, uma vez que a fase aguda passa despercebida na maioria dos casos. Para todas as hepatites existe sorologia específica, que deve ser solicitada em caso de icterícia ou possível contaminação, por meio de sexo não seguro com suspeita de infecção, história de exposição a agulhas ou sangue contaminado”.
“É importante ressaltar que a vacinação reduziu drasticamente o número de casos de hepatite A e B. Em 2019, por exemplo, o Ministério da Saúde divulgou declínio significativo do número de ocorrências da condição: de 2.188 para 891. Embora com queda mais tímida, também houve diminuição dos episódios de hepatite B e C, e o país, por meio do Plano Estratégico Global para as Hepatites Virais, pretende chegar a 2030 com redução de 90% dessas patologias”, finaliza Monica Giesta.
Desde 2016 a vacinação para a hepatite A é obrigatória no calendário vacinal. A profilaxia vacinal da hepatite B também está disponível desde a década de 1990 e, graças a isso, a incidência da patologia está em queda no Brasil.
A prevenção não medicamentosa inclui o não compartilhamento de seringas, sexo com proteção e vigilância nos bancos de sangue.

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