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Desafio do retorno às aulas durante a pandemia


uma menina na escola, escrevendo no caderno, usando uma mascara contra o coronavirus
Entenda a importância de preparar e proteger os pequenos
Para a comunidade científica, ainda não é claro o quanto as crianças contaminadas pelo vírus Sars-CoV-2 (Covid-19) contribuem para a propagação da doença. Sendo assim, um dos principais temas em debate no momento é a retomada das aulas presenciais nas escolas diante do risco imposto pelo isolamento social.
De acordo com estudo publicado no Diário da Pediatria americano (Journal of Pediatrics), crianças contaminadas com o novo coronavírus são, em sua maioria, assintomáticas. Isso significa que a infecção pode não ser detectada ou diagnosticada. Além disso, as evidências disponíveis sugerem que elas não necessariamente desempenham um papel mais representativo na transmissão da Covid-19 do que os adultos. Algumas hipóteses foram levantadas pelos cientistas, a fim de explicar esse fenômeno, sem sucesso. Vale ressaltar que, quando de fato sintomáticas, elas liberam o vírus em quantidades semelhantes aos adultos e com a mesma capacidade de transmissão.
Apesar disso, os indícios disponíveis também apontam que o fechamento de creches e escolas não é a única medida de controle eficaz para a transmissão comunitária e, portanto, não fornecerá proteção adicional significativa à saúde infantil, uma vez que a maioria desenvolve uma forma muito branda de Covid-19.
Em vários países, as escolas tiveram suas atividades presenciais interrompidas. No Brasil, as instituições seguiram as mesmas restrições, mas estão retomando gradualmente as aulas presenciais. Contudo, Carla Valente, pediatra da Medcenter, recomenda cautela e que se mantenham as medidas adequadas de distanciamento social, utilização de máscara, higiene pessoal e do ambiente.
“Apesar de serem, em sua maioria, portadores assintomáticos, crianças e adolescentes podem adoecer e transmitir o vírus tanto quanto os adultos. É importante que escola e família, considerando as diretrizes governamentais, trabalhem juntas para estabelecer procedimentos claros em caso de retomada das atividades, a fim de minimizar os riscos à saúde infantil”, afirma a especialista.
Além disso, é necessário que o núcleo familiar avalie o melhor momento para que os filhos retornem à sala de aula de forma segura. “É preciso pensar com responsabilidade, sobretudo naquelas famílias em que as crianças convivem diretamente com pessoas do grupo de risco, como os avós”, finaliza a pediatra.

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