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Muito comum no inverno, a bronquiolite requer cuidados


Criança fazendo uso de inalador por sublimação
Mais de 50% dos casos ocorrem pela contaminação de um vírus respiratório
A bronquiolite é uma doença causada por um vírus que acomete os bronquíolos terminais – que são canais finos responsáveis por levar o ar aos pulmões – e atinge crianças nos dois primeiros anos de vida. Os pequenos são o maior alvo da infecção porque, nessa fase, seu sistema imunológico ainda não está maduro o suficiente para combater o vírus.
Segundo a dra. Vanessa Freire, pneumopediatra da Medcenter, quando esses canais inflamam, eles aumentam a produção de muco, o que dificulta a passagem do ar, causando dificuldade de respirar e sibilância (chiado). A bronquiolite representa o primeiro episódio de chiado no bebê menor de 2 anos. Mais de 50% dos casos têm como principal causador o vírus sincicial respiratório (VSR).
“Esse diagnóstico é clínico e deve ser realizado por um pediatra com o auxílio de exames de imagem. Não é regra fazer exames laboratoriais, mas, em alguns casos, eles são pedidos para uma investigação mais ampla. A enfermidade geralmente começa como um resfriado, com obstrução nasal e coriza, e, em torno do quinto dia, evolui para tosse”, completa Vanessa.
Os principais sintomas da bronquiolite
  • Obstrução nasal;
  • Coriza ;
  • Tosse;
  • Chiado no peito;
  • Dificuldade para respirar e se alimentar;
  • Falta de ar.
De modo geral, a doença é autolimitada e é comum que as crianças superem bem a infecção com a ajuda de medicamentos de suporte. Existem casos em que é necessária uma internação para que o paciente seja monitorado ou tratado de outra infecção associada. Esses casos acometem mais frequentemente as crianças mais jovens – prematuras e menores de 3 meses – ou as que já possuem alguma comorbidade, como as cardiopatias.
Como prevenção, é importante que os pais evitem pegar a criança sem lavar as mãos, mantenham o pequeno longe de pessoas com sintomas gripais, cuidem da higiene dos brinquedos e façam lavagem nasal na criança com soro com frequência.
Ainda não há uma vacina para esse tipo de vírus, mas as crianças podem receber anticorpos prontos – palivizumabe –, que ajudam o organismo a se proteger do agente viral. No entanto, apenas um pequeno grupo de pacientes é elegível para receber a imunização. Como o vírus se espalha com facilidade pelo ar, o ideal é evitar situações que coloquem o bebê em risco, especialmente nas primeiras semanas de vida.
Quanto mais cedo for identificada a doença, mais rápido e eficaz será o tratamento. Ao perceber os primeiros sintomas, procure um especialista para proceder ao exame físico e de imagem, para confirmar o diagnóstico e iniciar a terapia de acordo com a necessidade do paciente.

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